Atacante ainda afirma que alto salário não foi o motivo para rumar para o futebol chinês: 'Vim porque isso é um desafio completamente diferente'
Com pompas de um superstar do futebol mundial, Didier Drogba foi apresentado neste sábado (madrugada no Brasil) no Shanghai Shenhua, da China. Mais um astro do futebol mundial a rumar para um mercado que vem se consolidando, o atacante foi questionado sobre a possibilidade de tentar atrair Frank Lampard e John Terry para o clube chinês e admitiu que pensa nesse reencontro.
- Eu falei para Frank e John para esperarem. Eu sou novo aqui. Irei debater com o presidente para deixar eles virem. Agora, o que tenho que mirar é a parceria com Nico (apelido de Anelka). Devo encontrar meus companheiros primeiro. Depois, darei boas dicas ao treinador - declarou Drobga, que ainda comparou o dono do Shenhua, Jun Zhu, ao proprietário do Chelsea, Roman Abramovich.
Herói do título do Chelsea na última Liga dos Campeões, o atacante fez questão de ressaltar que a escolha de se aventurar no futebol chinês teve como motivação principal a dificuldade do novo desafio, e não o alto salário que receberá do clube - de acordo com a imprensa inglesa, 270 mil libras (cerca de R$ 853 mil) por semana
- Dinheiro não é tudo. Eu decidi vir quando o clube e o presidente se aproximaram de mim. Eu olhei o projeto e surgiram ideias ambiciosas. Ele quer ajudar a desenvolver o futebol na China. Realmente não vim aqui com a ideia de ganhar dinheiro. Vim porque isso é um desafio completamente diferente dos que eu vi na Europa. Existem muitos desafios, mas esse é o maior. Eu quero que todos olhem para o meu país. Quero construir uma boa relação entre a China e a Costa do Marfim através do futebol - afirmou Drogba, que garantiu que doará parte de seu salário a causas beneficentes na África.
Aos 34 anos, Drogba assinou um contrato de dois anos e meio com o Shenhua. A imprensa inglesa especula que, ao fim do vínculo, o jogador deve encerrar a carreira. No entanto, o marfinense garantiu que ainda nem pensa em se aposentar.
- Depois de dois anos, eu vou ficar aqui. Eu vim aqui para vencer, não para me aposentar. Nunca considerei a aposentadoria. O que faço é apenas viver o momento. Nós temos bons jogadores e dirigentes.
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