Dona de medidas perfeitas, Elena Sopova conta a diferença do cuidado estético na fria Rússia, onde nasceu, e no calor do Rio, cidade em que vive.
Elena Sopova em cena de "Os Penetras", uma coprodução da Globo Filmes
Loira com 1,73m de altura, 51 quilos, 92 centímetros de busto e outros 89 de quadril. Dona de medidas perfeitas, a russa Elena Sopova preenche a tela grande com seus predicados no filme "Os Penetras", de Andrucha Waddington. No longa, ela vive uma bailarina do Bolshoi que não fala português.
Elena Sopova (Foto: Divulgação)
Natural da Rússia, Elena transferiu-se para a Califórnia no começo da adolescência e lá, anos mais tarde, conheceu o marido, o empresário brasileiro Marcelo Gomes. “Fui importada para o Brasil”, brinca.
A mudança de Los Angeles para o Rio trouxe uma nova carreira de modelo na Ford e convite para o filme. Aos 30 anos, ela é segura quando o assunto é beleza. Aprendeu, ainda pequena em seu país , a necessidade de cultivar a vaidade. “Não podíamos sair à rua sem rímel e batom, pelo menos! Com nove anos, comecei a usar saltos. Eram baixos, mas foram crescendo junto comigo (risos)”.
Inteirada sobre o assunto, a modelo mostra a diferença dos cuidados estéticos no Brasil e na Rússia.
Como cuidada da alimentação?Opto por pequenas porções e produtos naturais e integrais. Evito fast food, carboidrato e refrigerante. Meu pecado é gostar de maionese. Aqui no Brasil tem umas saladas que amo! Também aprecio caviar, típico na Rússia e bastante gorduroso. Quando ganho uma latinha, acabo comendo ela toda!
Elena Sopova (Foto: Divulgação)
Faz exercícios físicos?Procuro andar rápido em torno de seis ou sete quilômetros por dia. Ao contrário de muitos brasileiros, não gosto de academia. Mas é algo que preciso mudar, porque toda mulher precisa de tônus.
Com suas medidas você não vai à praia de biquíni sem medo?Não posso falar que vou sem neura (risos). Sou magra e alta, não tenho aquele Corpobrasileiro considerado ‘gostoso’. Os caras olham, mas quero começar a malhar para ficar com a perna torneada e o bumbum empinado. Na Rússia, eles valorizam as pernas. As minhas são longas.
Algo que não tinha na Rússia e que você encontrou no Brasil e passou a gostar?Amo comida brasileira! Não passo um dia sem arroz e feijão. Também fiquei louca com o mix de frutas na salada. E churrasco? Como sempre. Tomo caipirinha, mas como boa russa, sei bem das consequências do álcool. Prefiro alguns chopinhos! É mais light.
e tem também uma cultura de gostar de se vestir. A gente não pode sair nem para comprar pão sem maquiagem. Aprendi com minha mãe, que não me deixava sair sem rímel e batom. Hoje, quando vou à Rússia, ela começa a reclamar do meu estilo mais esportivo e me diz o que vestir (risos). Lá tenho que estar bem feminina, embora tenha adaptado meu visual aos lugares em que fui morando.
Em forma, ela jura não resistir a churrasco
Você trouxe algum produto da época em que morava na Rússia?Não, lá os produtos são cremosos devido à baixa temperatura. Aqui o legal é usar os à base de gel, para não tapar os poros.
Sentiu diferença nos cabelos?Meu cabelo é típico russo! Bem fino e seco, e eu procuro usar xampus e condicionadores de boas marcas e hidratar sempre. Acho que pelo uso constante do secador, no trabalho como modelo, é que ele fica danificado, não pelas mudanças de clima entre Rússia e Brasil. A pele, ao contrário, muda sim.
De que forma?Quando morava na Califórnia, a pele ficava mais ressecada. No Brasil, ela é oleosa, e na Rússia, um pouco mista. Aqui, uso vitamina C para olhos e rosto duas vezes por semana, e uma vez, vitamina A. Na Rússia, não usava protetor solar. Aqui, aplico até quando está frio. No inverno uso FPS 20 e no verão, 30 a 50. Sou muito branquinha!
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