Em uma camisa amarela igual à que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL)vestia na última quinta-feira (6), o slogan "meu partido é o Brasil" aparece estampado com a cor verde. A parte inferior da roupa tem um rasgão e está manchada de sangue. Parece real, mas é uma montagem produzida para ilustrar o golpe de faca sofrido pelo candidato em Juiz de Fora (MG) na quinta-feira (6).
A imagem começou a ser usada pela campanha de Bolsonaro neste sábado (8). É ela que abre um vídeo divulgado pelo PSL e pelo deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), candidato ao Senado, nas redes sociais, no qual ele convoca apoiadores a participarem de um ato em apoio ao pai na manhã deste domingo (9), na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Depois de visitar o pai no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, Flávio admitiu que se tratava de uma montagem e contou que a camisa verdadeira foi jogada fora no momento que ele chegou na Santa Casa de Juiz de Fora, porque os médicos tiveram que cortá-la para realizar uma cirurgia de emergência. Questionado sobre sua opinião acerca do uso das imagens do ataque na campanha, Flávio se disse favorável.
"Eu sou a favor da verdade. A população tem que entender quem são os intolerantes [...] Não tem problema nenhum. A gente sempre tratou dessa forma. Acho que é isso que o eleitor está buscando: alguém que faça política de uma forma verdadeira", declarou.
Na mensagem postada nas redes sociais, Flávio diz que o presidenciável sofreu um atentado que "mancha de sangue, sim, a história do nosso Brasil". O vídeo é acompanhado da hashtag #estoucombolsonaro.
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